quarta-feira, 24 de março de 2010

Seria de súbita vontade ir até aquele lugar.
Ventos fortes cortando o rosto pálido, e com expressão triste, de se ver.
Saíram galopando por entre as árvores em desespero e palpitações.
Ver um traço luminoso no céu, em meio à escuridão daquela mata,
É só o sol mostrando sua vida em cores de ouro vivo.
Bem marcados como os animais, iniciais de um nome oculto,
Nem ao menos sabiam de onde vinham.
Lugar sem dono, homens sem identidade. Figuras, esboços guardados num baú.
Vestidos de princesa. Corpetes de seda, com um tocar de organza fina e rendas.
Virava a noite, já era dia, e num ponto de luz na imensidão. Era mato fechado, escuridão e fogo.
Um rio que corta por entre a relva molhada. Milhões de vozes a gritar por liberdade!
É puro, o sangue que derramam. É de lágrimas que os olhos estão inundados. Um suor quase que feito de sal. São milhões de vozes, pedindo socorro, em vão. Sem maldade.

Um comentário:

Patrick disse...

Socorro?' da escuridão... solidão', sentimento mais sombrio não há... expressões ocultas...difícil de se encontrar a verdadeira paz...
Legal. ^^

obs: kkkk nuss.. q baita susto tomei com essa aranha...kkkkkkk na real... ja num sou muiito fã, e aparece do nada... HUahuHAU... Cuurtii kkk 10 xD