domingo, 22 de novembro de 2009

Então se somos guardados nesse manto.


Dificulta minha ânsia de não ser.

Inebria o meu cálido sentimento,

Vem distante, busque o êxtase de viver.



Sou tão sua, sou tão luz, sou mais nada.

Viveste buscando algo em mim,

Sem se quer me conhecer.

Agora estou bem mais distante.

Não podemos ser.



E naquela noite, fui bem mais.

Busquei o alívio nos seus braços.

E o suor que dominou os nossos corpos,

De ternura, de sentir.

Não é possível esquecer.



E este corpo, que tão meu um dia foi,

Em outro corpo agora toca pensando em nós.

Me vejo só, vazia, sem sua presença,

Talvez te encontre, mais uma noite, e nada mais.
Entre flores e gramados.


É um sonho estar lá.

Lugar lindo, paz divina.

Um motivo pra sorrir.



Bem pequeno, mas no encanto.

O ar fresco pairando em minha face.

Dias e dias esperei por isso, agora posso sentir,

É bem mais que um fascínio,

É bem mais que se pode imaginar.



Não estou triste, mas calada.

Acordei, febril e assustada.

Olho ao lado , é um espelho,

Minha vida, realidade.

Tudo não passou de um sonho.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

'GOTAS

São pequenas gotas que rolam em meu rosto pequeno.
São só algumas horas em que passo sofrendo.
Talvez logo isso acabe, são só chamas.
Virarão cinzas um dia. Virarão saudade dessa solidão.


Estar só num mundo grande,
É sentir-se um grão pequeno, nas enormes sacas, à escolha.
Entregar-se de mãos limpas, com astúcia e brando choro.
É mirar o teu sorriso, tão inocente e precioso.

Se me calo é por ti, alma viva que ainda queima.
Se não estou, é pro seu bem. Espere um pouco,
És meu crepúsculo divino. Faço um pacto, e fico. É só a tempestade bendita, lavando nossos rostos e impurezas.

 
Com essa voz que já não cala, é o cansaço falando alto.Cantaremos infinitas felicidades. São saudades, veemência.
Com essa força me dou de espírito, de carne e de mente.
Com essa força de querer-te, um tanto gélido e impaciente.


(Mari, 18/11/2009, ’20:57)







domingo, 8 de novembro de 2009

Em faces de luz buscando o infinito.


São anjos de rostos pequenos, são seres que eu queria ver.

Distraia a mente insegura. Distraia e saia por aí.

É mais uma noite de solidão, as estrelas estão escondidas por detrás das nuvens.

As nuvens quase tocando o chão, e aquela colina já não posso ver.

Ficamos aqui então.

São só Anjos, não precisar temer.

São só Anjos que querem nos proteger, eu acredito.

A noite está ficando fria e nossas vozes se calaram, e quero ficar bem aqui.

Quero estar novamente em seus cuidados, eu tenho medo da noite. Tenho medo do escuro. Não me deixe aqui sozinha.

O medo me trai, e não consigo sequer aproveitar o momento. Você está aqui, e não posso me mexer. Meu corpo está ficando gelado. Mas você está aqui.

São só anjos. E acho que eles estão indo.

E o Dia chega. Penso que eles se foram, mas estão invisíveis diante de meus olhos. Posso sentir a proteção angelical. Eu posso sentir que estou viva, num mundo de além e flores campesinas. Mesmo que saia daqui eu não estarei sozinha, pode ir!

sábado, 7 de novembro de 2009

Agora estou distante do mundo.


Meus olhos pararam no tempo.

Quero cuidar de mim, do vazio que há muito não se vai.

Quero preencher o pouco que me resta.

O destino que sempre me quis só, o só de ser somente pura magia.

Distante, agora estarei, guardada como um perfume, num frasco, esquecido.

Minha essência talvez se acabe com o tempo. Ah tempo! Tempo que me engana,

Tempo de paz, tempo de sorte, tempo de mudança, tempo de tirar os pés do chão.

Enxergar que sou mais do que penso ser. Um infinito de opções em mim. Pra mim.

Somente.

Existe um Deus perfeito, assim me entrego a Ele, sem nada nas mãos, mas no meu coração não tem remorsos, e isso é tudo.

Agora vou em busca do sincero, do verdadeiro, do auspicioso futuro.

Menina que não sabe ainda pra onde ir.