quinta-feira, 15 de maio de 2008


Não me importaria se morresse agora, pois morreria feliz e realizada.
Já conheço o valor da verdadeira amizadade, do carinho, da atenção e principalmente do amor.
Hoje tudo faz sentido, meu coração pulsa de verdade. Sei o que é amar.
Meus olhos enchergam longe, uma vida que ainda não vivi, mas está por vir.
Não sei qual será o meu destino, mas não me importo. Sei que até hoje fui feliz.
Gostaria de permanecer assim, intacta. Assim está muito bom.
Minha vida é corrida. E não trocaria por outra.
Sou menina de sorte.
Sou menina direita.
Sou menina feliz.
Sou menina mulher.
Amar será meu único objetivo; cada um com seus dons, e o meu é único, eu só sei o dom de amar e nada mais...
nada mais...

sexta-feira, 9 de maio de 2008

E meus sonhos se vão. São pássaros perdidos, são sombras embaçadas sem o sol. Minha juventude está passando, meu coração fica experiente a cada passo que dou. E a vida corre solta, sem dar a mínima pro que sou ou devo ser. Queria ser mais forte, tomar decisões certas e não precipitar-me em nada. A verdade é que não sei quem sou, só sei quem fui. Uma breve palavra me explica de ponta a ponta, sem exageros, fui apenas>: Uma menina. Hoje sou mulher, e não aceito. Quero morrer menina, pois menina eu sei ser. Hoje o silêncio é meu companheiro, me guia sem cessar, e gosto. Aprendi amar. Pelo ao menos algo singelo. Na verdade grito por ajuda, mas o silêncio me cala, e o grito entala e nada sai. Nada sei. Amar acalma. São pequenas coisas. Simplesmente simples.