sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Esfinges, negros, brancos, figuras, espanto.


Sinais tortuosos no céu. Bravo sentimento de um forasteiro.

Bem leve aquela neve que caia. Solúvel em branco mel quase que amargo.

Desígnio de outrora verdade. Bisturis, árvores secas quase em nó.

É o perfeito mistério dessa sinfonia amorosa.

Estar assim perdido em mares de areia, no deserto de uma alma.

Destruído em puro sulco quase ao pó. Eis que terra é essa, tão sem cor.

Homens tristes, rostos molhados, não de lágrimas, mas de suor.

É o cansaço de uma vida inteira sem prosperar. É a vertigem que combina com

Essa ânsia de chegar. Bem no centro das atenções dos humanos, é motivo de chacota.

Estiveram sentados beira mar naquele dia. Luzes de néon. Vagos pensamentos que os

Acompanhavam. Cintilantes e notívagos. Embriagados e largados à mercê do tempo.

Ah tempo! Tempo este que não chega.

Recordações em brasa ficarão guardadas. É mesquinho. É fugaz. Titubearão então. Enfim.

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