domingo, 10 de janeiro de 2010

Molha minha solidão, nesse quarto vazio.
Vejo-te pela janela, correndo solta e limpa.
Vejo-me presa em meus sonhos, em minhas desilusões.
Vejo-te assim tão pura e perto do seu amor.
Molha agora esse meu rosto triste, lave minha alma.
Entre nos meus poros secos de abraços.
Preenche esse vazio do meu coração.
Água de mares não tem em ti.
Pertence água doce e potável.
Mata a sede desses pobres infelizes.
Vem de mansinho velar meu sono.
Vem chuva fina, rolar no meu telhado molhado de saudade.

3 comentários:

Unknown disse...

Nem sei o que dizer todos seus poemas são lindos, que DEUS abençoe uma mente brilhante como a sua, que compõe lindos texto para simples admiradores como eu, um agrande abraço, beijos.

wagner disse...

De onde vem inspiração pra palavras como essas? já te disse incontáveis vezes como vc é especial...mas a cada momento passado em que te desvendo um pouquinho mais,percebo que ainda estou longe de poder dizer que te conheço um mínimo que seja....Você é mesmo única...de uma forma que não consigo definir...(ainda).

Grande Beijo!!!

Unknown disse...

... Saudade não tem tradução ...