Então se somos guardados nesse manto.
Dificulta minha ânsia de não ser.
Inebria o meu cálido sentimento,
Vem distante, busque o êxtase de viver.
Sou tão sua, sou tão luz, sou mais nada.
Viveste buscando algo em mim,
Sem se quer me conhecer.
Agora estou bem mais distante.
Não podemos ser.
E naquela noite, fui bem mais.
Busquei o alívio nos seus braços.
E o suor que dominou os nossos corpos,
De ternura, de sentir.
Não é possível esquecer.
E este corpo, que tão meu um dia foi,
Em outro corpo agora toca pensando em nós.
Me vejo só, vazia, sem sua presença,
Talvez te encontre, mais uma noite, e nada mais.
2 comentários:
... A procura acaba quando encontramos verdadeiramente aquilo que sempre procuramos... está feito, está em nós... encontrei... a ternura existente é a eterna chama que teima em renascer, o sentir é o eterno desejo da presença... este corpo que tanto dizes, não procura, pq encontrou, não toca mais pq espera, aguarda... pq deseja, pq ama... o vazio é preenchido com a presença... de não apenas uma noite, mas todas as noites... O sentimento puro é o que brota em nossos corações, e que reflete na alma, no corpo... isso é bom, e se é bom, é divino, é necessário...
Como todos os outros esta é mais uma obra de arte construía por uma pessoa muito especial. Um dos mais tristes que eu li...e é possível sentir a intensidade de cada palavra!!!!!
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