domingo, 22 de novembro de 2009

Então se somos guardados nesse manto.


Dificulta minha ânsia de não ser.

Inebria o meu cálido sentimento,

Vem distante, busque o êxtase de viver.



Sou tão sua, sou tão luz, sou mais nada.

Viveste buscando algo em mim,

Sem se quer me conhecer.

Agora estou bem mais distante.

Não podemos ser.



E naquela noite, fui bem mais.

Busquei o alívio nos seus braços.

E o suor que dominou os nossos corpos,

De ternura, de sentir.

Não é possível esquecer.



E este corpo, que tão meu um dia foi,

Em outro corpo agora toca pensando em nós.

Me vejo só, vazia, sem sua presença,

Talvez te encontre, mais uma noite, e nada mais.

2 comentários:

Unknown disse...

... A procura acaba quando encontramos verdadeiramente aquilo que sempre procuramos... está feito, está em nós... encontrei... a ternura existente é a eterna chama que teima em renascer, o sentir é o eterno desejo da presença... este corpo que tanto dizes, não procura, pq encontrou, não toca mais pq espera, aguarda... pq deseja, pq ama... o vazio é preenchido com a presença... de não apenas uma noite, mas todas as noites... O sentimento puro é o que brota em nossos corações, e que reflete na alma, no corpo... isso é bom, e se é bom, é divino, é necessário...

Unknown disse...

Como todos os outros esta é mais uma obra de arte construía por uma pessoa muito especial. Um dos mais tristes que eu li...e é possível sentir a intensidade de cada palavra!!!!!