quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Assim me vou!
Estou indo, sem muita pressa; afinal, para que a pressa?
A pressa que me apavora ainda mais.
Talvez tenho cobrado além do que devia, o meu interior suspira descanso; e mesmo assim não me dou!
Sigo num caminho branco, sem muitas flores, mas também não vejo quedas, nem tremores.
Estou feliz assim...
Não preciso de mais nada nessa vida mesmo!
Essa vida que não passa de uma ilusão, que no mais tardar não passará de lembranças infinitas, esquecidas talvez no tempo.
Viver bem hoje não é viver num mundo bonito, enfeitado e de sorrisos...Não!
Viver bem, pra mim -É viver em paz, só isso.
Se estamos insatisfeitos com nossos objetivos inacabados, com nossos risos engasgados, é simplesmente a falta da paz, a paz interior, que pensamos que temos.
Mas como ter paz interior numa vida que cobra tanto, e pouco vem!
Talvez é aí que está o meu desânimo das tardes rápidas e das noites longas. Ou ao contrário.
Se possível, iria até uma colina fresca, deitaria na grama próxima às flores e ficaria esperando o infinito chegar...Só aspirando a paz...de fora pra dentro, que sabe assim eu teria a paz interior que tanto almejo.
Se reclamar resolvesse...
rsrs
Como sempre digo:
Mas, está bom!
Compartilhe comigo...Se tudo fosse perfeito, não teria a menor graça!
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Um comentário:
Esse seu prosseguir é sempre muito denso, cheio de mágoas e distorções negras. Sua realidade é instável e você é jovem e está com medo do que pode acontecer. Eu vejo, no entanto, nas entrelinhas, uma espécie de saúde mental da sua parte. Uma paz ancestral que faz com que você reflita principalmente a respeito da vida e as infinitas possibilidades a que estamos submetidos - enfim, o temor do desconhecido. Continue nesse caminho florido e branco e não deixe mesmo os tremores tomarem conta. A vida, com o tempo, te dará o que tanto seu coração quer - mas isso tem que vir lá do fundo de você! - Seu desânimo é também o meu, acredite. Esse seu infinito que você tanto escreve eu também espero: nossa paz eterna e acolhido conforto de mãe no seio morno do filho. Você está se descobrindo absolutamente humana. E reclamar, como bom humano que sou, se não adianta, pelo menos alivia. Reclame sempre e acredite que, sim, as coisas possam melhorar. Difícil? Sim, claro que é, mas estou sempre do seu lado, e, o que é melhor, segurando a sua mão.
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