terça-feira, 1 de novembro de 2011



O equilíbrio mecânico da tua retina
coube-me a visão transfigurada
dos desesperados. Antes que o tempo
se dilatasse nos contornos ausentes
de um espaço invisível
coube-me o silêncio espectral
da tua alma ardente.

            (Diego Fernando)

2 comentários:

Mari disse...

meu amor publicou. tão bom sentir sua essência no que há de mais belo.

Mari disse...

no fundo, nas janelas d'alma é possível encontrar a perfeição de um ser que grita, não é só um que grita, nas retinas estão, as marcas de uma figura, que guarda no vácuo dos olhos, por detrás das risadas imersas, uma alma ardente...