sábado, 25 de julho de 2009

Dias distantes estás. Precioso ser de viver. No fluído de um sonho, uma lágrima. De certas formas em corpos sem dor. Apenas a sensação de uma calma infinita. O gozo do momento auspicioso. Saudade de um instante. Do terno colo. Da mão que consola e o braços que afagam. A serenidade de um rosto, os olhos que vi a pureza. As falas no íntimo sem fim. O lugar que não se esquece, palavras que guardadas estarão. Impossível esquecer. Doeu. Dói. É bonito, traz calma. A simples forma de poder. O dom da simplicidade. A chaga incurável de um amor bendito. E se estás em mim, ficará pra sempre. Guardado. Um cuidado de mãe. A doçura de uma mulher. A pureza de uma criança. Precioso dom, o dom de amar.E a saudade de um querer bem. E se reacende, é porque vai acontecer. Se tem esperança, há de vir em mim.

2 comentários:

Unknown disse...

Infâncias. Cuidados. Amores, dores, remédios que não existem. Viver a vida e, sobretudo, aprender no corrido do dia o viver. Trazer guardado um segredo longínquo, distante mesmo, de nós inclusive, e que, nos momentos dolorosos, reaparece em forma de chaga no peito. Enfim, dor e alegria. Esquecimento e amor. Esperança e medo.

Alguém disse...

Se consegues guardar um amor dentro de ti é pq realmente tens um coração especial... ""E se reascende, é porque vai acontecer.
Se tem esperança, há de vir em mim.""... quando se ama de verdade o amor reascende como uma Fênix, e se não existir esperança... não há vida... parabéns pelas palavras... lindas!!